29 novembro, 2009

"Quem faz o que pode, a mais não é obrigado" dizes tu...

A questão é... e será que em algum momento nós faremos verdadeiramente tudo o que podemos?


24 novembro, 2009

Nem tudo o que não parece, não é.

E cá está ele outra vez: sempre oportuno. Ou então, sou mesmo eu que vou lá porque já sei onde encontrar a oportunidade. A oportunidade de ver aquilo que quero ver, aquilo que provavelmente mais ninguém vê, aquilo que até podia ser verdade, mas não é. Porquê? Erros que se repetem, um atrás do outro.

"Não é fácil as pessoas entenderem-se umas às outras seja como for. Pediste-me que te dissesse a melhor coisa que se pode dizer a alguém. E dizer-te que cá dentro tudo estremece quando estás por perto de nada serve. Porque por fora tudo se mantém igual."
Pedro Guerra

10 novembro, 2009

Parabéns!

Uma boa surpresa, abrir o google hoje de manhã e ver esta bela reliquia!



Pela imagem que tenho de mim na altura e tendo em conta a hora a que isso acontecia (recordo-me que estava ainda escuro lá fora) devia estar eu na pré primária, e lembro-me de estar sentadinha num banco em frente à televisão da sala, a minha mãe a pentear-me para ir para a escola e eu consolada a ver a Rua Sésamo.

As coisas que uma pessoa se lembra!

04 novembro, 2009

Sopro

Sim, é contigo que estou a falar, não tenhas dúvidas, como sempre tens quando vens aqui, se é que vens aqui, porque tu não vens. Culpa minha. Menos um ponto para mim. Não gosto de pedir. Nunca gostei. Tu sabes. Tu sabias. Eras a única pessoa que sabia. Escrever é mais fácil do que falar. Tu sabes. Tu escreves. Eu leio. Continuo a ler sabias?
Conseguiste, não consigo confiar mais. E isso está a matar-me por dentro. Depressa. Porquê? Porque não se pode tirar às pessoas aquilo que de melhor têm. A única coisa em que acreditam. Ás vezes a minha vontade é fazer-te engolir cada uma das palavras, as únicas, que me fazem ter medo de olhar para cima e de ver o céu a cair sobre mim. As mesmas que me prendem, que me arrastam todos os dias, por cada dia que insisto em procurar uma razão, por mais longínqua e improvável que seja, uma razão, para poder continuar a acreditar que é tudo uma questão de tempo, que tu nunca mentiste, que eu nunca desisti, que a falta não foi só minha, que o tempo não muda o que é verdadeiro, por mais penoso e convincente que seja, que a eternidade existe, que a mente não é só poeira, que a confiança é inabalável e que eu posso continuar a deixar-te aqui, sempre. Tu não sabes. Eu até consigo acreditar que tu não saibas, mas, por favor, não sejas tão injusto. Injusto. Eu mudo o que está errado: eu risco, eu rasgo, este, sempre o mesmo, destinatário. Eu preciso aprender a culpar-me pelos meus prantos. Deixa-me ao menos esse gosto de ser infeliz por minha causa. Livre e infeliz só porque sou assim. Dá-me um fim para eu começar. Eu nunca comecei.
Sabes por que te digo isto tudo aqui e não na tua cara? Porque não sei falar e porque ao menos tenho uma certeza: se leres isto, é porque vens aqui, e se vens aqui então nem tudo é injusto e este texto faz todo o sentido; se não leres isto é porque não vens aqui, logo o texto não faz qualquer sentido e eu escuso de ter que admitir que me fazes falta. E de cair, outra vez.

E não era nada disto que eu vinha deixar aqui hoje, mas estou cansada de frases incompletas. E de não ter razão.

8:00 AM